Antiga escada do palácio de Calígula. Imagem Superintendência Especial de Roma.
Sob uma construção comercial, arqueólogos encontraram as ruínas do palácio de Calígula, em uma área no centro de Roma. Em meio as escavações, sugiram restos da residência e do jardim, pertencentes ao cruel imperador romano. Os pesquisadores retiraram do local vários artefatos, incluindo joias, moedas, ossos de animais e um broche de metal que pertencia a um guarda imperial.
O subsolo do prédio, do século XIX, foi escavado durante três anos. Nas escavações foram encontrados os restos de um majestoso jardim ricamente ornamentado com fontes de água. Os pesquisadores acreditam que o local abrigava um zoológico.
"As ruínas contam histórias incríveis, começando pelos animais", disse a Dra. Mirella Serlorenzi, do Ministério do Patrimônio Cultural da Itália. “Encontramos ossos de patas de leão, dentes de urso, além de ossos de avestruzes e veados. Podemos imaginar os animais correndo livres neste cenário encantado, mas também havia animais selvagens que eram usados para os jogos circenses particulares do imperador", explicou.
O construtor da residência e do jardim foi Lucius Aelius Lamia, um senador e cônsul romano. Calígula tomou posse da propriedade em 37 d.C. ao se tornar imperador. “Podemos imaginar o imperador Calígula caminhando por esta escadaria monumental para apreciar o espetáculo de um palácio construído no modelo helenístico e oriental, que combinava grandeza arquitetônica e entusiasmo decorativo com monumentos dedicados às ninfas aquáticas e fontes”, afirmou Mirella em entrevista ao The Times.
Fonte: History