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Reino Unido alerta crianças a esconder sua identidade judaica após incidentes antissemitas

Atualizado: 12 de out de 2023

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Reino Unido alerta crianças a esconder sua identidade judaica após incidentes antissemitas - História em Destaque

As pessoas se unem durante a “Vigília da Comunidade Judaica” por Israel em Londres, segunda-feira, 9 de outubro de 2023. (Foto AP/Kin Cheung). Divulgação.


Após o ataque do grupo terrorista Hamas, os incidentes antissemitas aumentaram 300% no Reino Unido, levando várias escolas a alertar seus estudantes judeus para esconderem suas identidades.


No último sábado, dois formandos da Escola Livre Judaica de Londres foram mortos durante o ataque do Hamas. Os administradores alertaram os pais para que os alunos evitassem usar uniformes que pudessem identificá-los como judeus, e que os meninos usassem bonés de beisebol sobre a cabeça, segundo a Fox News.



Entre 7 e 10 de outubro, foram registrados ao menos 89 incidentes antissemitas em todo o Reino Unido, segundo o grupo CST, focado na segurança judaica no Reino Unido. No mesmos dias de 2022, foram registrados apenas 21 incidentes, indicando um aumento de 324%.


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Nesta quinta-feira, a autora JK Rowling destacou o temor de um pai em Londres. Esse pai fez referência ao comunicado escolar que pedia para os estudantes judeus esconderem suas identidades enquanto faziam o trajeto para a escola.


"Dissemos 'nunca mais'. O Reino Unido era um porto seguro. Agora, depois do maior massacre de judeus desde o Holocausto, as crianças judias britânicas estão a ser aconselhadas a esconder as suas identidades enquanto caminham para a escola, para sua própria segurança", escreveu Rowling.


“Deveria haver indignação em massa de que isso é necessário”, acrescentou ela.



Assim como no Brasil, o Reino Unido e os EUA assistiram a manifestações nefastas de grupos pró-palestinos. Os “manifestantes” gritavam slogans de apoio aos terroristas do Hamas e comemorando as mortes de mais de 1.300 pessoas nos ataques a Israel, entre elas, mulheres e crianças. Apesar da agitação, o presidente dos EUA e o primeiro-ministro do Reino Unido (Rishi Sunak) enfatizaram o apoio do país a Israel.



Segundo a Fox News, as preocupações de uma mãe judia foram compartilhadas com um jornal londrino, onde ela pedia que Sunak cumprisse sua palavra.


“Espero sinceramente que Rishi Sunak honre a sua promessa de apoiar Israel e proteger os judeus britânicos”, escreveu ela.



Fonte: Fox News

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