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Nessa imagem as crianças aparecem já instaladas na escola Ohr Simcha em Kfar Chabad, centro de Israel. Imagem de (FJC). Divulgação.
A matéria publicada hoje na Fox News destaca o drama sofrido pelos órfãos ucranianos em Israel durante o ataque do Hamas. No ano passado, um grupo de crianças ucranianos chegou a Israel, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Em menos de 24 horas após o início dos ataques do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, elas foram evacuadas em segurança para uma casa localizada no sul de Israel.
Antas de chegar em Israel, todas as crianças viviam na Federation of Jewish Communities (FJC) do Lar e Orfanato Intantil “Alumim” da CEI em Zhytomyr, Ucrânia.
Segundo à Fox News, a FJC declarou que já nos primeiros dias da invasão da Ucrânia estava claro que as crianças teriam que fugir de Zhytomyr. Houve um trabalho conjunto entre várias organizações, incluindo a International Fellowship of Christians and Jews (IFCJ), para fornecer o transporte seguro das 60 crianças para um local em Israel.
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Em 2022, os órfãos mudaram-se para o que acreditavam ser a sua casa permanente na cidade de Ashkelon, no sul de Israel. No entanto, tudo isso mudou no dia do feriado judaico de Simchat Torá, em 7 de outubro.
A IFCJ declarou em um comunicado à imprensa, que foram acordados “com o som de uma sirene, depois outra e outra. Em poucos minutos os que estavam no orfanato perceberam que desta vez algo de sério estava acontecendo e que o Hamas havia preparado para nós”.
Imediatamente, os funcionários e as crianças do orfanato se deslocaram para um abrigo, onde permaneceram por cerca de seis horas.
“Então começaram a chegar histórias sobre o que realmente estava acontecendo ao nosso redor, sobre infiltração de terroristas e pessoas feridas ou mortas”, dizia o comunicado.
Em algum momento, disse o comunicado, “recebemos um alerta sobre a infiltração de terroristas perto de nós, e fomos orientados a ficar em nossas casas. Chocados e aterrorizados, nos trancamos em casa, permanecendo perto do abrigo, e oramos para que essa situação assustadora terminasse rapidamente”.
“Percebemos que as crianças ficaram muito alarmadas durante todo o dia e que havia perigo em permanecer na cidade grande, com sirenes contínuas e ouvindo falar de cada vez mais feridos”, disse o IFCJ à Fox News.
“Decidimos que tínhamos que sair da cidade, apesar do medo do trauma que uma saída repentina poderia causar, apesar da incerteza sobre para onde iríamos”.
- IFCJ
Fugindo do terror, o grupo encontrou um local para morar em uma escola em Kfar Chabad, no centro de Israel. No entanto, seria um desafio imenso levar essas crianças até o vilarejo com segurança.
“Recebemos então uma ordem do Comando da Frente Interna das FDI de que havia grande perigo nas estradas e ninguém poderia sair da cidade ou de sua casa, e todos deveriam ficar próximos a um quarto ou refúgio”, dizia o comunicado.
A IFCJ destaca a experiência da equipe que ajudou, encorajou e cuidou das crianças no memento de deixar Ashkelon. “Felizmente, somos experientes, por isso embalamos algumas roupas para as crianças e partimos”.
“Saímos com sentimos confusos, preocupações e medo sobre o tempo que passaríamos nas estradas” – embora o trajeto fosse de uma hora –, “parecia uma eternidade”, disse a IFCJ.
Segundo Yael Eckstein, presidente e CEO da IFCJ, desde a chegada a Kfar Chabad, as crianças têm trabalhado para se adaptarem ao novo normal. “Saber que elas estão seguras mais uma vez é um farol de esperança em meio a toda a escuridão das últimas duas semanas.”
Em Kfar Chabad, sirenes são ouvidas ocasionalmente, e as crianças ucranianas podem sair às ruas durante o dia com confiança. “Podemos dormir tranquilos, estamos estudando, participando de oficinas e terapia emocional, cozinhamos, brincamos e rezamos pelas pessoas que foram sequestradas, os feridos, nossos queridos soldados e todo o povo de Israel”, disse a IFCJ.
“Essas lindas crianças, que conseguimos evacuar com segurança da Ucrânia no ano passado, após o início da guerra – louvado seja Deus –, conseguimos mais uma vez levá-las para um local seguro rapidamente, na manhã seguinte ao início dos ataques”, disse Eckstein esta semana à Fox News.
“Como mãe de quatro filhos, chorei ao recebê-los em Israel no ano passado, como se fossem meus próprios filhos”, acrescentou ela.
Fonte: Fox News