Na manhã desta quarta-feira (31), o líder do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em sua residência em Teerã, informou a Guarda Revolucionária paramilitar da ditadura iraniana.
Até o momento, ninguém assumiu a responsabilidade pelo feito, mas as suspeitas recaem sobre Israel; o diretor do Mossad, o serviço de inteligência de Israel, prometeu caçar e eliminar todos os líderes e membros do Hamas, incluindo Haniyeh, responsáveis pelo ataque terrorista de 7 de outubro em Israel, que assassinou 1.200 pessoas e fez cerca de 250 reféns.
Segundo a NBC News, o grupo terrorista Hamas afirmou que seu líder Ismail Haniyeh foi assassinado em um ataque israelense em sua residência em Teerã. “Haniyeh morreu em consequência de um ataque sionista traiçoeiro à sua residência em Teerã”, declarou o Hamas em seu perfil no Telegram.
Na terça-feira, Haniyeh compareceu à cerimônia de posse do presidente do Irã, Masoud Pezeshkian. De acordo com a Associated Press, Teerã não revelou mais detalhes sobre como Haniyeh foi morto. A Guarda iraniana explicou que o ataque está sob investigação.
O governo de Israel tem caçado Haniyeh há meses, após os ataques terroristas de outubro. Um ataque aéreo israelense em abril, na Faixa de Gaza, eliminou três filhos de Haniyeh. Eles estavam entre as figuras mais importantes a serem mortas durante a guerra de Israel contra o terror.
A morte de Haniyeh ocorre depois que as IDF (Forças de Defesa de Israel) confirmaram ter eliminado o líder do Hezbollar, Fruad Shukr, em um ataque na terça-feira (30) no sul de Beirute, no Líbano. O local é considerado o lar do grupo terrorista Hezbollah. O ataque no Líbano foi uma resposta ao ataque terrorista nas Colinas de Golã, onde 12 crianças morreram no sábado (27).
Fonte(s): NBC News e Associated Press
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