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Descoberta pode provar que Leonardo Da Vinci não pintou o quadro mais caro do mundo



O quadro atribuído a Leonardo Da Vinci foi vendido em 2017 por 450 milhões de dólares ao príncipe saudita Mohammed bin Salman. Uma pintura recém-descoberta pode indicar que a obra vendida ao príncipe não é de Da Vinci. Essa afirmação foi feita por Annalisa Di Maria, membro do comitê de especialistas em Arte e Literatura do Centro Unesco de Florença.


A pintura até então desconhecida foi apresentada à Annalisa por um colecionador particular na cidade italiana de Lecco. Um desenho de Jesus Cristo feito com giz vermelho, que seria de autoria de Da Vinci. Annalisa assegura que a existência dessa obra colocaria em xeque a autoria da obra vendida por 450 milhões de dólares em 2017. Em entrevista ao jornal italiano, La Stampa, a especialista diz que “[esta] é a verdadeira face do Salvator Mundi”.


Segundo a especialista Annalisa, a pintura do colecionador de Lecco, seria um estudo de Da Vinci para um quadro que levaria esse título. O desenho de jesus de Lecco e o desenho do autorretrato mais conhecido de Leonardo Da Vinci, foram feitos na perspectiva de três quartos, característica do artista. Poe outro lado, o Salvator Mundi, mostra Jesus de frente, o que não é do estilo do pintor florentino. “[Leonardo] nunca poderia ter retratado um personagem de forma tão frontal e imóvel”, disse Annalisa.


Os colecionadores privados disponibilizaram a pintura para análise e estudos laboratoriais. Os resultados preliminares mostraram que a folha utilizada para essa pintura pode ser datada do século XVI, período em que o pintor Leonardo Da Vinci viveu.


O historiador de arte Martin Kemp afirmou que é importante não apressar os prazos de investigação da obra ou descartar qualquer tipo de atribuição.



Fonte (s): Clarín e Artnet


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