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Conheça 5 artefatos incríveis da Antiga Arte Americana

Atualizado: 29 de nov. de 2023

Matéria


Coleção: Antiga arte americana - História em Destaque

Figura feminina asteca ajoelhada. Século XV ao início do século XVI. (Domínio Público). Ver Galeria


Figura feminina asteca ajoelhada

Combinações formais e estéticas eram usadas pelos antigos escultures astecas para representar a figura humana. As figuras femininas são geralmente mostradas sentadas com as pernas dobradas sob elas, os pés voltados para dentro de modo que na parte de trás os dedos dos pés se toquem. As mãos estão na maioria das vezes sobre os joelhos. Esta escultura representa uma mulher asteca vestindo uma saia curta, presa na cintura por um cinto trabalhado em baixo-relevo. Nota-se também que ela não usa roupa superior. Seu cabelo foi enrola com mechas e preso no alto. Ela usa ornamento circulares nas orelhas – uma forma de enfeite. Seu rosto tem contornos arredondados e delicados. Em seus olhos e boca arredondados havia incrustações. Na arte asteca, esculturas de mulheres sem atributos de divindade são raras.



Detalhes do objeto

Título: Figura feminina asteca ajoelhada

Data: século XV ao início do século XVI

Geografia: México, Mesoamérica

Cultura: Asteca

Médio: pedra e pigmento

Dimensões: A. 54,6 cm x L. 26,7 cm x P. 24,8 cm

Instituição: The Metropolitan Museum of Art


Relevo de águia tolteca. (Domínio Público).


Relevo de águia tolteca

Este relevo tolteca retrata uma águia bicando um cacto, simbolizando o sol devorando um coração humano. Este é um de um par de painéis quase idênticos em tamanho e imagens, e que originalmente pode ter feito parte de uma composição maior na fachada de um templo ou outra edificação sagrada.


Este painel se destaca por ser um dos melhores exemplos de escultura em relevo de pedra mesoamericana. Sua sofisticação tanto na composição quanto em técnica impressiona; a curva do dorso da ave, desde a cabeça até a calda, forma um arco que preenche quase todo o quadro. Para completando os espaços, o artista esculpiu pergaminhos semelhantes a glifos, conchas, círculos perfurados e um feixe de juncos ou uma espiga de milho.



Devido aos danos, falta uma grande seção no canto superior esquerdo, assim como parte da faixa estreita que enquadra a imagem. Durante o processo de conservação do museu foram encontrados vestígios de tinta e camadas intermediárias de gesso, indicando que os painéis foram repintados várias vezes. O escultor criou uma composição empregando uma técnica de escultura refinada, maximizando o efeito de luz e sombra. A fileira de penas que vai da cauda até o pescoço da águia, é representada em um nível de relevo ligeiramente mais alto, e cada uma das penas primárias é cortada em ângulo, sugerindo uma profundidade ainda maior. O mesmo acontece com as bordas externas dos pergaminhos.


Os dois painéis foram encontrados por um fazendeiro enquanto arava sua terra no norte de Veracruz, próximo a Tampico, uma região habitada pelos Huastecas na época da conquista. No entanto, esses objetos são diferentes de quaisquer exemplos de escultura em pedra na região. Em vez disso, refletem uma mistura de tradições artísticas semelhantes aos painéis de pedra que enfeitam as paredes externas dos templos em Tula, El Cerrito, Querétaro e Chichén Itzá, embora sejam mais simples no design. Essas regiões tiveram contato com Veracruz por meio de rotas comerciais terrestres e marítimas, possibilitando que os painéis tenham sua origem em outros lugares da Mesoamérica.



Na mitologia asteca, as águias, voando no céu, representam simbolicamente o sol cruzando os céus. Este sol precisa de força para completar a sua jornada perigosa noturna através da escuridão do submundo e depois nascer novamente todas as manhãs, dando continuidade à vida na Terra. Os seres humanos têm a obrigação, por meio de oferendas de sacrifício, fornecer alimento para essa jornada. Em toda a Mesoamérica, o sacrifício (usando o sangue ou coração) do governante ou sacerdote é frequentemente representado em esculturas, pinturas e códices.


Detalhes do objeto

Título: Relevo de águia tolteca

Data: século X a XIII

Geografia: México, Mesoamérica

Cultura: Tolteca

Dimensões: A. 72,2 x L. 77,5 x P. 6,4 cm, 40,8 kg

Instituição: The Metropolitan Museum of Art


Garrafa de figura sentada Moche - História em Destaque

Garrafa de figura sentada Moche, com bico de estribo. (Domínio Público). Ver Galeria


Garrafa de figura sentada Moche

A garrafa com bico de estribo – assim chamado pela semelhança do formato do bico com o de um estribo de sela de montaria – amplamente produzido no Peru pré-colombiano. Alguns pesquisadores acreditam que o formato do bico seria para evitar a evaporação dos líquidos contidos no recipiente. Esse modelo de bico foi usado em vasos de cerâmica no norte do Peru por cerca de 2500 anos. Garrafas com esse tipo de bico eram elaboradas em uma gama de representações, incluindo a figura humana que aparecia em muitos papéis, alguns de aspecto “cotidiano”, enquanto outros eram de caráter ritualístico ou sagrado.



A figura representada no vaso usa um cocar, contendo um pequeno rosto felino no centro. Na arte Moche, esse tipo cocar era comumente representado. Muitos pesquisadores acreditam que esses cocares tenham sido símbolos de posição ou profissão.


Detalhes do objeto

Título: Garrafa de figura sentada Moche

Data: século II a V

Geografia: Peru

Cultura: Moche

Médio: Cerâmica

Dimensões: A. 16,2 x L. 11,4 x P. 16,5 cm

Instituição: The Metropolitan Museum of Art


Modelo de casa Nayarit - Historia em Destaque

Modelo de casa Nayarit. The Metropolitan Museum of Art (Domínio Público).


Modelo de casa Nayarit

Esses modelos de casa retratam importantes eventos da vida dos povos Nayarit nas aldeias com detalhes surpreendentes. Geralmente são exibidas cenas de competições, onde aparecem espectadores apostando nos resultados; rituais de dança são apreciados pelos aldeões; e cenas de festas ilustram locais, pessoas e várias atividades. Em sepultamentos antigos, localizados no oeste do México, refletem o mundo dos vivos e criam um mundo para os mortos.



Os modelos das casas Nayarit possibilita aos pesquisadores observar as técnicas de construção utilizadas nessas habitações e em outros edifícios conhecidos apenas por suas fundações em descobertas arqueológicas.


Detalhes do objeto

Título: Modelo de Casa Nayarit

Data: 100 a.C. – 200 d.C.

Geografia: México, Nayarit

Cultura: Nayarit

Médio: Cerâmica

Instituição: The Metropolitan Museum of Art


Disco de Veracruz - História em Destaque

Disco de Veracruz. The Metropolitan Museum of Art. (Domínio Público).


Disco de Veracruz

Uma característica da arte de Veracruz são os pergaminhos e entrelaçamentos que emolduram esta placa de pedra. Os pesquisadores acreditam que a placa tenha sido um suporte para um espelho. Ela possui um furo na borda superior, sugerindo um possível local para suspensão. Os espelhos serviam como adornos de trajes que indicavam a alta posição ou autoridade do usuário, assim como, sua função cerimonial. A imagem no disco retrata uma jovem com uma pequena conta embaixo no nariz, uma touca de rede com um nó sobre o cabelo, um grande brinco com pingente enfeitando a orelha e um colar de contas de três camadas em volta do pescoço.



Detalhes do objeto

Título: Disco de Veracruz

Data: século VII a X

Geografia: Mesoamérica, México, Veracruz

Médio: Ardósia e Cinábrio

Cultura: Veracruz

Instituição: The Metropolitan Museum of Art



Fonte: The Metropolitan Museum of Art

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