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AstraZeneca e Janssen: vacinas contra a Covid-19 podem causar trombose

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AstraZeneca e Janssen: vacinas contra a Covid-19 podem causar trombose - História em Destaque

Ilustração de frascos e seringas de vacinas. Imagem de torstensimon por Pixabay


O Ministério da Saúde emitiu, em dezembro de 2022, uma nota técnica sobre duas vacinas contra a covid-19: a AstraZeneca e a Janssen, após identificar riscos de trombose, principalmente em mulheres. Neste documento, o ministério passa a não indicar o imunizante a pessoas com menos de 40 anos.


No texto, o Ministério da Saúde explica que foram reportadas, com mais frequência, casos de trombose venosa cerebral, mas também há casos de tromboses arteriais, tromboembolismo pulmonar e trombose de veias intrabdominais. O ministério também adverte para possíveis sangramentos de “forma significativa e inesperada”.



O texto traz registros de casos da doença no Brasil, destacando que a maioria dos casos ocorreu duas semanas após a vacinação. “Do total de 40 casos prováveis e confirmados de síndrome de trombose com trombocitopenia distribuídos por dose de vacina para covid-19, notificados no e-SUS Notifica Brasil (excluindo-se São Paulo), 34 foram atribuídos à vacina da AstraZeneca”, diz o documento.


É importante destacar os relatos de casos de tromboses em indivíduos que receberam as vacinas contra covid-19 na Europa. Após a vacinação em massa com a Janssen e AstraZeneca, diversos países, principalmente Dinamarca, Áustria, Alemanha, Noruega, Reino Unido e Austrália comunicaram que os casos têm ocorrido frequentemente.


“Em alguns países da União Europeia, o uso da vacina da AstraZeneca foi temporariamente suspenso, como uma medida de precaução, devido a relatos de ocorrência de distúrbios de coagulação em pessoas que receberam a vacina”, lembrou o Ministério da Saúde.



A AstraZeneca disse em nota que sua vacina “apresenta um perfil de segurança favorável, assim como já declarado pela Organização Mundial da Saúde e outros órgãos internacionais, em que os benefícios da vacinação superam quaisquer riscos potenciais”.


No Brasil temos vários casos, incluindo o do advogado Bruno Graf, de 28 anos, que morreu devido efeitos colaterais provocados pela vacina contra covid-19 da AstraZeneca.


do advogado Bruno Graf, de 28 anos, que morreu devido efeitos colaterais provocados pela vacina contra covid-19 da AstraZeneca - História em Destaque

Fotografia de Brudo Graf. Crédito: Arlene Graf. Divulgação.


Em 10 de novembro de 2021, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), pertencente à Secretaria Estadual da Saúde de Santa Catarina, divulgou um boletim explicando que o caso passou por um processo de investigação de equipes de imunização estadual, regional e municipal.


O documento informa, “trata-se de um homem de 28 anos, residente em Blumenau, que iniciou sintomas (calafrios, sensação febril e cefaleia) no dia 23 de agosto, evoluindo a óbito em 26 de agosto, sendo este desfecho desencadeado por um quadro de trombose de sistema nervoso central com plaquetopenia associada”. O texto menciona também o caso de uma mulher de 27 anos, com as mesmas reações de Bruno, após receber a dose da vacina AstraZeneca.



A secretaria destaca que “ambos os óbitos foram temporalmente associados à vacina da AstraZeneca, sendo esses dois casos confirmados tendo seus desfechos com relação à Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (STT)”. Esse quadro clínico é acentuado após a vacinação com vacinas de vetor de adenovírus não replicante contra covid-19.


Outro caso envolvendo a vacina AstraZeneca é o de Lisa Shaw, jornalista da BBC, que faleceu em 2021, após tomar a primeira dose do imunizante contra covid-19. Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, no último dia 10, Gareth Eve (marido de Lisa) disse que pretende processar a AstraZeneca. “Não tenho outra alternativa”.


Após três meses da morte de Lisa, foi constatado que ela teve uma “trombocitopenia trombótica causada pela vacina”. O exame é assinado pela legista Karen Dilks de Newcastle, na Inglaterra.



Eve contou ao The Telegraph tentou por quase dois anos se envolver com o governo e com os parlamentares, “mas ninguém nos estendeu a mão. Tudo o que eu queria era o reconhecimento de que essas mortes ocorreram. Não somos malucos ou teóricos da conspiração. Somos pessoas que perderam alguém”. Eve diz não esperar indenização. “Seja qual for a quantia, não vai trazer a mão do meu filho de volta”.



Fonte: Revista Oeste

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