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Arqueólogos descobrem representação completa do zodíaco em Esna

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Arqueólogos descobrem representação completa do zodíaco em Esna - História em Destaque

Representação do signo do zodíaco Sagitário. Ahmed Emam, Ministério do Turismo e Antiguidades. Divulgação.


Em um trabalho conjunto entre Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito e a Universidade de Tübingen um grupo de pesquisadores descobriu mais uma série de pinturas coloridas no teto do Templo de Esna, no Alto Egito. Uma equipe de especialista, liderada por Ahme Emam, conseguiu restaurar completamente uma representação celestial. Essas imagens, em relevo, mostram uma representação completa dos signos do zodíaco; os planetas júpiter, Saturno e Marte, assim como diversas estrelas e constelações usadas para medir o tempo na antiguidade.



Segundo o professor Christian Leitz, da Universidade de Tübingen, envolvido no projeto, "As representações do zodíaco são muito raras nos templos egípcios". "O próprio zodíaco faz parte da astronomia babilônica e não aparece no Egito até a época ptolomaica", acrescenta Leitz. A equipe de pesquisadores acredita que os signos e outras representações relacionadas foram introduzidas no Egito pelos gregos e posteriormente tornaram-se populares. "O zodíaco era usado para decorar tumbas e sarcófagos particulares e era de grande importância em textos astrológicos, como horóscopos encontrados inscritos em cacos de cerâmica", diz o Dr. Daniel von Recklinghausen, pesquisador de Tübingen. "No entanto, é raro na decoração do templo: além de Esna, restam apenas duas versões completamente preservadas, ambas de Dendera", diz ele.



Apenas a antessala do Templo de Esna permanece completo. O templo está localizado em Esna, a 60 quilômetros ao sul de Luxor, no Egito. Ele foi construído e decorado na época ptolomaica, mas especialmente na época romana, em frente ao edifício do templo real sob o imperador romano Cláudio (41 – 54 d.C.). O templo é uma estrutura de arenito com 37 metros de comprimento, 20 metros de largura e 15 metros de altura. A sua localização no centro da cidade possibilitou a preservação do vestíbulo, impedindo que ele fosse usado como uma pedreira para materiais de construção como outras edificações antigas. Há cinco anos o templo vem passando por um processo de restauração financiado pelo American Research Center in Egypt, Ancient Egypt Foundation e Gerda Henkel Foundation.



Fonte: Universidade Tübingen

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