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A onda progressista que ‘apagou’ J.K. Rowling da história do MoPOP

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A nefasta onda progressista que ‘apagou’ J.K. Rowling da história do MoPOP - História em Destaque

Bruce Glikas/FilmMagic/Getty Images. Divulgação.


Em um artigo publicado no blog do Museum of Pop Culture (MoPOP) em Washington, EUA, a gerente de seção de Projetos de Exposições, Chris Moore, anunciou a remoção do nome da escritora J.K. Rowling (autora de Harry Potter) e todas as referências ou itens relacionados a ela de uma amostra cultural do museu.



Chris, que se considera uma pessoa trans, classifica a autora como uma “entidade fria, sem coração e sugadora de alegria”. Todo esse rancor é devido aos comentários considerados por ele como discriminatórios. J.K. Rowling tem afirmado desde 2018 que, embora uma pessoa se sinta do gênero oposto, nada muda o sexo biológico.


Na publicação, Chris refere-se a autora de Harry Potter como “essa certa pessoa” e “Você-Sabe-Quem”, uma maneira de não “dar mais publicidade a ela”, diz o texto.


De acordo com Chris, a autora J.K Rowling têm pontos de vista transfóbicos, mas não seria apenas isso. Ela também teria recebido apoio de criadores antissemitas, teria usado estereótipos raciais para criar seus personagens, e o que ele chamou de “mundo mágico incrivelmente branco”, a vergonha gorda e a falta de representatividade LGBTQIA +.



“Eu sou um transgênero ex-fanático por Harry Potter”, afirma Chris, ao falar sobre a sua experiência como leitor da séria de livros de Harry Potter. Ele conta que começou a ler a primeira publicação do livro em 1998, momento que foi lançado nos EUA, e que os temas considerados por ele “superficiais” em Harry Potter, como a “proteção das pessoas contra maus-tratos”, eram atraentes quando criança.


Em tempos em que dizer o óbvio é crime, J.K. Rowling deixou os militantes progressistas enfurecidos ao compartilhar, em 2020, um artigo que questionava o termo “pessoas que menstruam”, em vez mulheres. “Eu conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo, remove a capacidade de muitos de discutir sua vida de forma significativa. Não é ódio falar a verdade”, comentou Rowling.


De acordo com a publicação do MoPOP, J.K. Rowling iniciou seus ataques em 2018, com declarações transfóbicas, e tornou-se mais expressiva em 2019 ao apoiar uma pessoa considerada transfóbica, mas foi a partir de 2020, que a autora se comprometeu totalmente com pontos de vista “odiosos” no Twitter. “Isso fez com que muitos membros do elenco de Herry Potter se distanciassem dela ... infelizmente, também fez com que muitos membros do elenco a apoiassem e se declarassem transfóbicos”. O texto fala também sobre um livro lançado por J.K. Rowling em 2020, sobre um serial killer que se veste com roupas femininas para seduzir suas vítimas. Segundo Chris, o romance seriam “táticas de ataques transfóbicos veladas”.



Chris menciona no texto os projetos de lei de vários estados americanos que restringiriam ou proibiriam o que ela chama de “direitos de afirmação de gênero” para jovens e adultos transgênero. Em março, alguns desses projetos tornaram-se lei em estados como o Tennessee e o Texas. Ela também explica o porquê dos artefatos dos filmes de Harry Potter ainda estarem a vista em uma das galerias do museu, e o que está sendo feito para contornar essa Situação. “Longas conversas estão sendo feitas e muitas considerações sobre o que fazer com pessoas e conteúdos problemáticos”.


O museu considera a séria Harry Potter importante para a cultura pop, no entanto, os curadores pretendem apagar toda e qualquer menção ou imagem de J.K. Rowling. Com relação ao Hall da Fama de Ficção Científica e Fantasia, Chris explica que a história dos homenageados não começou com o MoPOP. Foi criado em 1996, no Gunn Center for Study of Science Fiction e chegou ao MoPOP em 2004. A autora J.K. Rowling entrou para o Hall da Fama em 2018, “antes de se tornar o rosto do feminismo radical transexclusivo”. Em todo o texto há claramente o desejo de remover e tentar apagar tudo que não faz parte da causa progressista.



Em 2021, a escola Boswell, no Reino Unido, removeu de um de seus prédios o nome da autora J.K. Rowling após exigências de alunos e professores. “Seus pontos de vista sobre o assunto não se alinham com nossas políticas e crenças”, comunicou a direção, à época.


Após o comunicado, mencionado anteriormente, J.K. Rowling recebeu uma avalanche de ataques, incluindo ameaças de morte, e teve o endereço de sua casa divulgado na internet por indivíduos trans.



Fonte: Fox News


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