
Uma múmia egípcia exibida no Museu Michael C. Carlos da Emory University, em Atlanta. (CC BY-NC-SA 4.0)
As múmias são atrações principais em grandes museus do mundo. Seus corpos preservados há milhares de anos guardam a história do modo de vida das pessoas que habitavam ao longo do Nilo há milênios. Elas são tratadas pelos estudiosos modernos com reverência e muita dedicação, mas nem sempre foi assim.
Até o início do século XX, os europeus utilizavam as múmias egípcias para fins práticos e não acadêmicos. Por acreditar que seus corpos tinham características medicinais, sobrenaturais e físicas, elas eram vendidas como mercadoria. O forte “comércio de múmias” começou no século XV, onde comerciantes passaram a obter grandes lucros com o tráfico de múmias do Egito para a Europa.